
Mas será que as caixinhas vendidas nos supermercados valem o investimento? Variedade, elas têm: são lasanhas, pizzas, combinados de carne e vegetais, legumes já picados e ensacados, batatas cortadinhas, filés de peixes, frango já empanado, hambúrgueres... São pratos que não acabam mais – e todos devidamente armazenados em bonitas embalagens abertas com a força de dois dedos ou uma tesourada. O tempo que seria gasto na preparação de um jantar inteiro fica resumido a 10 segundos, abrindo a caixinha, e 5 a 10 minutos no micro-ondas.
Claro que tamanha praticidade tem seu preço – literalmente. Para durarem guardados, esses alimentos costumam ser adicionados de aditivos químicos, sem dó. São conservantes que têm, por exemplo, a função de manter cor e sabor acentuados, para que eles não se percam depois de semanas armazenados no congelador e com o processo de aquecimento. Toda essa tecnologia também se traduz em preços mais altos – e um saquinho de batatas descascadas e picadas acaba custando quase quatro vezes mais do que a mesma quantidade de batata ao natural.
Apostar em refeições prontas frequentemente é péssimo negócio. Mas usar desses produtos esporadicamente pode não trazer problemas para a saúde. E como escolher entre eles? O prazo de validade dos produtos desse tipo, industrializados e congelados, costuma ser um bom indicativo para saber quais seriam melhor aceitos numa boa dieta e quais não.
“Produtos que têm até um mês de validade são escolhas melhores, pois isso significa menor carga de conservantes”, diz a nutróloga Liliane Opperman, de São Paulo. “Mas o melhor mesmo é sempre ter uma dieta equilibrada e só utilizar os industrializados em caso de necessidade”.
E, muitas vezes, o consumidor pensa estar adquirindo um alimento congelado “mais saudável”, mas não é bem assim. Primeiro, porque observar o rótulo para saber o que vai dentro do saquinho é importante, mas nem sempre há toda a informação necessária ali (só agora começam a surgir, por exemplo, congelados cuja descrição informa sobre a presença de nitritos e nitratos, substâncias nada recomendáveis para a boa alimentação e comuns nesse tipo de comida).
Um engano frequente é pensar que os legumes que vem já limpos e congelados são boa pedida. “Na verdade, as vitaminas hidrossolúveis dos alimentos se perdem muito com o congelamento – e comprar um saco de brócolis congelados jamais será o mesmo que comprar o produto fresco”, lembra Liliane Opperman.
O certo é que basta abrir a caixinha para o alimento pronto começar a perder suas propriedades originais. Congelar novamente a lasanha que já foi aberta e aquecida, então, é errado. Fazer isso aumenta muito o risco de contaminação por micróbios – já que o alimento que é descongelado passa pela chamada “zona de perigo”, a temperatura entre 15ºC e 50ºC a que ele é submetido para poder ser consumido.
Quando acontece o descongelamento, os micro-organismos voltam a se multiplicar e, se o produto é congelado de novo, ele pode levar consigo bactérias já em proliferação. Ou seja: aberta a caixinha, o que sobrar deverá ser descartado – uma perda financeira, além da nutricional. São os malefícios que vêm com a moderna praticidade.
Olha, para quem trabalha fora é uma mão na roda fazer uso dessas comidas prontas. Mas, não dá para ser sempre mesmoooooooo!!! Principalmente, se vc for levar em consideração que elas nunca são o que prometem ser. Na lasanha à bolonhesa a carne fica crua; na de legumes, eles ficam moles; o tal do hot pocket é nojento de tão ruim e duro... e tantos outros! Uma coisa horrível...
ResponderExcluirO único que eu salvo é o miojo! Que, literalmente, já me salvou a vida! rssssss
Bjs,
Érika dos Anjos
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